Até o final da votação, às 17h deste domingo (28), foram registradas 13 ocorrências de crime eleitoral em Sergipe, segundo a PM. Um balanço positivo, considera o coordenador de Segurança das Eleições, coronel Paulo Paiva.
 De acordo com Paiva, a maioria das ocorrências foi de menor potencial ofensivo.  O primeiro caso foi registrado ainda na madrugada, quando um homem invadiu um local de votação no município de Aquidabã (SE) armado com uma faca. Segundo o coronel o homem foi detido por militares do Corpo de Bombeiros por violação de domicílio eleitoral.
 Em duas ocorrências distintas, no Colégio Juscelino Kubistchek, município de Nossa Senhora do Socorro, uma pessoa foi detida por promover desordem em local de votação e outras três por boca de urna. Também em Socorro um homem foi conduzido por causar tumulto e embriaguez ao volante. Na cidade de Cedro de São João, também foram realizadas duas prisões por desordem em local de votação.
 Foram registrados também dois casos de desobediência por venda de bebida alcoólica. Na cidade de Lagarto, um cidadão foi flagrado comercializando bebidas e levado à delegacia local e, por volta das 15h, na cidade de Rosário do Catete, outro homem foi detido pelo mesmo crime e conduzido ao juiz local.
 Nos municípios de Japoatã, Carmópolis e Simão Dias, três pessoas, uma em cada localidade, foram detidas por violação do sigilo de voto. Em São Francisco, dois mesários foram presos por boca de urna. De acordo com informações da polícia, os suspeitos tentaram influenciar o voto de eleitores que chegavam à sessão.
 Paulo Paiva informou ainda que 2.300 policiais militares estão trabalhando neste segundo turno das eleições em Sergipe e que o plano de segurança conta também com apoio das guardas municipais e do Corpo de Bombeiros. Cada ponto de votação contou com a presença de no mínimo dois policiais, e em locais onde o fluxo de eleitores é maior, a segurança foi reforçada.
 Além dos policiais escalados nos locais de votação, a tropa especializada foi acionada para reforçar a segurança das zonas eleitorais. De acordo com o comandante do Batalhão de Choque, major S. Júnior, o objetivo é prevenir possíveis crimes eleitorais, para que tudo ocorra com tranquilidade, assim como no primeiro turno. “Dessa forma, seguiremos com os trabalhos até a apuração do último voto, inclusive acompanhando a comemoração dos candidatos eleitos”, comentou.

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