Suspeito de envolvimento no assassinato do sargento Marcos Antonio
Borges foi morto em confronto com policiais civis e militares em uma operação
desencadeada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) entre a
terça-feira, 9, e a madrugada desta quarta-feira, 10, em Itaporanga D´Ajuda.
Durante a perseguição, o suspeito teria reagido e disparando tiros contra os
policiais. Houve o confronto e o acusado acabou sendo atingido e encaminhado
para o Hospital de Itaporanga D´Ajuda, onde faleceu. O corpo do suspeito chegou
ao Instituto Médico Legal (IML) às 1h43 da madrugada desta quarta-feira, 10, e
permanece sem identificação oficial.
A morte do suspeito foi confirmada pela equipe da PM5, o setor
responsável pela assessoria de comunicação social da Polícia Militar de
Sergipe. Pela Polícia Militar, o suspeito foi identificado como Marcelo
Henrique dos Santos, conhecido como Cheiradão, e estava sendo investigado pela
Polícia Civil.
O sargento Borges foi morto durante tentativa de assalto ocorrida no dia
primeiro de setembro deste ano no bairro Matapuã, em Aracaju. Este é
o terceiro suspeito morto, apontados como integrantes do grupo que praticou a
ação criminosa contra o sargento. Um deles, Gedson dos Santos, 24, foi baleado
durante a troca de tiros com a vítima no momento do assalto à chácara, e o
outro, José Lucas Bazi dos Santos, conhecido como Lagamel, foi morto em
confronto com a polícia ocorrido no dia 7 de setembro no município de Fátima no
Estado da Bahia.
Um quarto suspeito, um adolescente, se apresentou à Polícia Civil na
companhia de advogado e da mãe. As investigações estão sendo conduzidas pela
equipe do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) da Secretaria de
Estado da Segurança Pública.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública
informou que os policiais realizaram a operação para cumprimento de mandado de
prisão expedido pela justiça de Sergipe contra o suspeito. Os detalhes da
operação serão esclarecidos em entrevista coletiva que será concedida na
quinta-feira, 11, pelo delegado Dernival Eloi, no Cope.
Por Cassia Santana