Após muitas queixas da população em relação aos altos preços dos
combustíveis nos meses anteriores, e aos constantes aumentos ocorridos ao longo
do ano de 2018, os preços começaram a apresentar redução. Desde dezembro
passado é possível ver uma queda no valor final da gasolina. O que chegou a
custar R$ 4,99, agora está saindo a R$ 4,15 o preço mais baixo, e R$ 4,19 o
mais caro.
O menor preço foi identificado pela equipe do JORNAL DA CIDADE num posto de
combustível localizado na avenida Santa Gleide, na zona norte da capital. Além
do valor da gasolina estar o mais baixo, custando R$ 4,15, o etanol também
apresenta preço reduzido, por R$ 3,13 neste estabelecimento.
Na avenida Adélia Franco, um posto de bandeira Shell está vendendo o litro da
gasolina por R$ 4,17. Já nos postos de combustíveis da rede BR o valor é R$
4,19.
Apesar da redução, a população acredita que os preços ainda estão altos em
Aracaju. “Passei réveillon em Maceió e lá é possível encontrar gasolina por R$
3,90, outros por R$ 4,10. Não entendo por que aqui ainda tem os maiores preços.
Aracaju sempre é mais caro”, reclamou o motorista Marcelo Jorge.
De acordo com dados da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) de Sergipe, entre
os meses de janeiro a novembro de 2018, foram consumidos 337 milhões de litros
de gasolina no estado. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de
Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese) reforça que os preços praticados pelos
revendedores seguem de acordo com os repasses das distribuidoras, e que, além
disso, os preços dos combustíveis são livres em todos os segmentos.
“Cabe a cada posto revendedor decidir se irá repassar ou não a queda ao
consumidor, de acordo com suas estruturas de custo”, destaca o sindicato.
As reduções podem estar ligadas à queda do dólar e do mercado internacional. Não é possível prever, conformo o Sindpese, se os preços continuarão em baixa, pois depende das oscilações de câmbio.
As reduções podem estar ligadas à queda do dólar e do mercado internacional. Não é possível prever, conformo o Sindpese, se os preços continuarão em baixa, pois depende das oscilações de câmbio.