Os Estados Unidos devem ampliar a presença rotatória de destroieres de mísseis guiados e submarinos de ataque para fazer frente à Rússia na Europa, disse o chefe do Comando Europeu dos EUA (USEUCOM), general Curtis Scaparrotti, em depoimento ao Congresso nesta terça-feira.
 Oficiais militares dos EUA têm citado regularmente a necessidade de conter a "ameaça russa". Recentemente, o secretário da Marinha dos EUA, Richard Spencer, chamou Moscou de "uma perigosa ameaça", depois do contratorpedeiro de mísseis McCampbell entrar no Mar do Japão para desafiar o que os Estados Unidos chamaram "alegações marítimas excessivas da Rússia" e defender os usos legítimos do mar.
 Há um ano, o então secretário da Defesa dos EUA, James Mattis, apresentou a nova Estratégia de Defesa dos EUA, que trazia uma mudança no modus operandi de Washington relativo a ameaças crescentes de diferentes poderes revisionistas, incluindo a Rússia. Como explicou o secretário da Defesa, Moscou pretendia destruir a OTAN, alterando a segurança da Europa e do Oriente Médio a seu favor. Com o documento, a competição estratégica com a Rússia e outras "potências revisionistas" tornou-se prioridade de longo prazo para o Pentágono.

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