O Ministério Público de Sergipe divulgou na tarde desta terça-feira (02) uma nota de esclarecimento à população sobre a reportagem exibida nessa segunda-feira (1º), no programa Conexão Repórter do SBT, onde o repórter Roberto Cabrini afirma que existe uma “máfia dos shows em Sergipe”.
 De acordo com o jornalista, "a minuciosa investigação revela uma engrenagem criminosa que saqueia os cofres públicos”.
 Na nota, o MP afirma que está atento aos fatos noticiados e que tem adotado todas as providências inerentes às suas atribuições constitucionais e legais, não só para o completo esclarecimento dos fatos, como para pleitear, administrativa e/ou judicialmente, as correções e punições que se fizerem necessárias.
 Destaca ainda que no âmbito ministerial já existem procedimentos instaurados, investigações em curso, bem como ajuizamento de diversas Ações Civis Públicas e Criminais.
 O MP diz também que, embora a reportagem veicule informações relevantes, tais informações já eram do conhecimento do MP e estão sendo devidamente apuradas, tanto no âmbito de Aracaju, por intermédio da Promotoria do Patrimônio Público, quanto pelo GAECO, bem como pelas Promotorias de Justiça do Interior do estado, cada um na sua competência.
  “Vale citar que todas as questões que chegam às portas da nossa Instituição estão sendo enfrentadas com agilidade, habilidade e profissionalismo e as Promotorias e as Procuradorias de Justiça com a colaboração do GAECO e em parceria com o Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e  Administração Pública - DEOTAP não têm medido esforços para sanar questões tão relevantes para a sociedade, além dos investimentos realizados na estruturação do GAECO”,,diz a nota.
 Ainda de acordo com o órgão, o combate ao crime organizado no estado, está presente em diversas ações ministeriais, a exemplo das demandas ajuizadas em face de agentes públicos em diversos locais, a exemplo do Município de Aquidabã:  (processo n. 201860000597) e (processo n. 201860000317), ambas referentes à investigação sobre a contratação ilegal de bandas.
 Também com relação ao contrato ilegal de bandas e artistas em festas regionais, vale frisar as apurações instauradas pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Nossa Senhora do Socorro em 2015, 2016 e 2017, relacionadas às contratações ilegais de bandas e artistas no “Forró Siri”, procedimentos  Nºs: 80.18.01.0032 ; 80.15.01.0044; 80.18.01.0011 e; 80.17.01.0053 e mais ainda, as Ações ajuizadas em Carmópolis e Rosário do Catete por ocasião das festas da emancipação política de Carmópolis e a festa “Carnacatete”, Processos nºs 201672101218 -Carmopolis e 201674200438 - Rosario do Catete.
 “Registre-se, também, as diversas Ações que resultaram nos recentes afastamentos de gestores municipais”, prossegue o órgão.
 “Considerando o dever de transparência e o caráter público do serviço do MP de Sergipe, reafirmamos que a instituição está sempre aberta a prestar informações sobre sua conduta e sua atuação a qualquer profissional da imprensa e a qualquer cidadão”, conclui.

*Com informações do Ministério Público

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