Em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Sergipe, o deputado estadual Dilson de Agripino (PPS) traz a experiência como prefeito de Tobias Barreto para agregar ao currículo de parlamentar. Inclusive, nesta entrevista para o JORNAL DA CIDADE assegurou ser conhecedor do cotidiano dos munícipes e por essa razão pretende acompanhar de perto a formação do grupo político do qual faz parte para mudar a gestão da região no próximo pleito. Sobre a possibilidade de candidatura, Agripino vem preferindo defender o município “de origem” na Casa Legislativa – afinal, como o próprio salientou, “há 24 anos estava sem um representante”. Além disso, comentou ainda sobre a sua relação com o PPS e afirmou que irá deixar a sigla. Confira o conteúdo completo:
JORNAL DA CIDADE - Como o senhor avalia a gestão do governador Belivaldo Chagas (PSD
 DILSON DE AGRIPINO - Avalio que é um governo que está começando com os seus planos e projetos. Acredito em Belivaldo pois sei que ele é um cara organizado, trabalhador, que está buscando soluções para resolver os problemas de Sergipe. O governo dele está no início, então devemos dar um tempo para que o seu cronograma de trabalho possa ser cumprido e atingido.
 JC - Esse quadro de crise financeira que atinge o Governo de Sergipe inviabiliza o governador Belivaldo Chagas? Por quê?
 DA - Qualquer quadro de crise financeira inviabiliza qualquer administrador que precise de orçamento. Seja em nossa casa, quando temos o salário reduzido ou os gastos aumentados por força natural do decorrer dos anos, seja na esfera pública. A crise financeira que afeta todo o país obviamente também está afetando Sergipe e consequentemente afeta diretamente o seu gestor, o governador Belivaldo Chagas. Porém, tenho a certeza que com sabedoria, planejamento e vontade de ver o Estado crescer Belivaldo vai conseguir vencer logo essa crise.
 JC - Sobre a sua atuação na Assembleia, como vem sendo feita? Há algum projeto a ser apresentado?
 DA - Iniciei meus trabalhos na Assembleia Legislativa há pouco mais de 60 dias. Nesse período já vencemos diversas lutas importantes para o nosso povo. Fui ouvir a população e comecei a desenhar o meu trabalho sob a ótica do desejo do povo. Ainda não apresentei nenhum projeto de lei, mas já estamos finalizando alguns, dentre eles a regionalização do Vale do Rio Real – onde tornará Tobias Barreto sede da nova região, que abrangerá as cidades de Itabaianinha, Tomar do Geru, Cristinápolis e Poço Verde –, garantindo uma nova esfera de recursos, investimentos e olhares promissores para a região. Além disso, sigo na luta por investimentos para nossas cidades, como nesta semana, que passei em Brasília nos ministérios, gabinetes de deputados e senadores buscando apoio para obras e outras necessidades do nosso Estado, como a reabertura dos matadouros públicos, a retomada de obras das unidades básicas de saúde e creches, dentre outras que estou empenhado em conseguir.
 JC - O senhor acredita que, com a sua eleição, a política em Tobias Barreto já está pacificada?
 DA - Eu costumo dizer que a política de Tobias Barreto sempre foi pacificada. Porém, existem pessoas que preferem atrapalhar o andamento do processo eleitoral com fake news, agressões e outras atitudes que não são boas para o progresso de um povo. Acredito que com o distanciamento natural das eleições e com a falta de sucesso destes que preferem trabalhar com o mal a pacificação acontece.
 JC - Sobre o município, como o senhor acredita que será o cenário para a eleição em 2020? Como será a sua atuação? Há pretensão de ser candidato na eleição municipal, por quê?
 DA - O povo de Tobias Barreto está sofrendo demais, graças ao retrocesso instalado desde o dia 1º de janeiro de 2017. É público que o cenário para 2020 é de resposta popular ao mau gerenciamento da Prefeitura de Tobias Barreto, por parte do atual prefeito. Eu tenho percebido na cidade um desejo de viver dias melhores, de retomada de progressos e avanços, de obras estruturantes e investimentos, iguais àqueles que implantamos e alcançamos nos anos em que estive prefeito. Então, acredito que o cenário para 2020 é de mudança, o povo deseja essa mudança e quer novamente pessoas que sabem das suas necessidades administrando a cidade. Minha atuação será igual à que sempre tive: estarei à disposição do agrupamento e do povo para o que eles precisarem. Confesso que já dialoguei com outras lideranças do nosso agrupamento sobre minha vontade de continuar na Assembleia, pois acredito que teremos um caminho de muitas vitórias para o nosso povo que há 24 anos estava sem um representante na Casa. Então, hoje acredito que minha participação se dará como líder, mas como apoiador de um nome dentro do nosso agrupamento.
 JC - O senhor está filiado ao PPS até o momento. Pretende continuar? Ou vai seguir o grupo com Clóvis Silveira e seguir para o PSC?
 DA - Sou muito grato a Clóvis Silveira pela confiança e os projetos que construímos juntos no partido em tão pouco tempo. Sobre o PPS e o novo cenário em que ele se encontra, agora Cidadania, já confirmo que não continuarei no partido. Eu acredito em uma política diferente, com diálogo, por isso estou avaliando junto ao meu agrupamento em Tobias Barreto sobre em qual sigla partidária estarei a partir de agora.

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