O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem quase 17 mil processos pendentes de análise em Sergipe. O atraso é resultado da falta de pessoal e de tecnologia para suprir a demanda, que não para de crescer, enquanto o número de servidores na ativa se reduz. O total de aposentados já chega a 100. 
 A maioria desses processos já ultrapassou o tempo máximo previsto em lei, de até 45 dias da apresentação dos documentos até a decisão final sobre concessão ou não do benefício, conforme denuncia do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social de Sergipe (Sindiprev). 
 "Com as agências lotadas, as pessoas conseguem dar entrada nos benefícios, mas não têm um prazo para resolver. O processo vai para a nuvem e não tem servidor para conceder. No Brasil são 3 milhões de processos parados. Em Sergipe está crescendo 2 mil processos por mês. Tudo isso pela falta de servidores”, afirma o presidente do Sindiprev Joaquim Augusto.
 Ainda segundo ele, nas agências do INSS da avenida Ivo do Prado e do bairro Siqueira Campos, ambas na capital sergipana, segurados chegam a ter que esperar até cinco horas para conseguir atendimento. A situação, de acordo com Joaquim, se agravou porque a gerência executiva dobrou o número de senhas distribuídas para atendimento diário, cuja capacidade operacional é de 100. 
 "Muita gente começou a passar mal dentro das agências, inclusive servidores. Passamos o dia todo correndo para tentar atender à demanda que não estava prevista. Além disso, a internet que temos deixa o sistema lento”, afirma Joaquim Augusto, acrescentando que os problemas já foram denunciados ao Ministério Público Federal (MPF) e à Defensoria Pública. 

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