Foi identificado como Genézio
Monteiro da Cruz, 30 anos, o policial militar assassinado em serviço durante
uma cavalgada, na noite deste domingo (25), no povoado Pedrinhas, no município
de Areia Branca, no agreste de Sergipe. Lotado no 11º Batalhão da PM, o
soldado ingressou na corporação há cinco anos e atuava como parte do efetivo
extraordiário escalado para a festa.
Casado e pai de dois filhos, Genézio Monteiro
foi alvejado com um tiro na boca ao tentar conter a ação de um homem armado que
iniciou um tiroteio no evento. O policial chegou a ser socorrido para o
hospital, estabilizado, mas sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu.
Seu corpo deve começar a ser velado ainda
nesta segunda-feira (26) no município de Lagarto, no centro-sul sergipano, onde
morava com sua família, segundo informou o seu irmão, Roberto Alves. A
informação sobre o sepultamento do militar, que é natural de Itapicuru
(BA), ainda não foi confirmada.
Em meio aos tiros, outro policial e uma
adolescente também foram baleados, e socorridos par ama unidade hospitalar.
Após a ação criminosa, os policiais militares iniciaram buscas para localizar o
autor dos disparos, que foi preso em um terreno baldio nas imediações da praça
onde acontecia o evento. O ex-presidiário Luis Fernando Rocha dos Santos foi
atingido por disparos e encontra-se custodiado no Hospital de Urgências de
Sergipe (Huse).
O Governo de Sergipe ainda não se manifestou
oficialmente sobre o fato. A Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP) e
a Polícia Militar lamentaram a morte do soldado em notas. "À família
enlutada apresentamos nossos sentimentos de solidariedade e respeito",
disse a Corporação.