Na manhã deste domingo (27), o litoral de Aracaju voltou a registrar as manchas de óleo, que desde o dia 24 de setembro chegaram ao estado, desta vez a substância foi vista nas praia da Cinelândia e Atalaia, na Zona Sul da capital.
Por volta das 6h30, o médico Rodrigo Costa fazia caminhada quando percebeu a substância na área da praia. “Corri 5km e em todo o percurso não dei um passo que não pegasse óleo. O que mais assusta não são as manchas grandes, são as pequenas, impossíveis de limpar. Muito triste. O meu tênis ficou com o solado cheio do óleo e vai para o lixo”, lamentou.
Na Praia da Atalaia, o número de banhistas era pequeno nas primeiras horas da manhã. Quem foi, reclamou do cheio do petróleo. Alguns turistas usaram um pano no rosto para diminuir a sensação do odor.
 Diante do desastre ambiental, o projeto Praia Limpa, que existe em Sergipe há mais de um ano, mobilizou muitos voluntários pelas redes sociais e atraiu dezenas de pessoas. Como o petróleo cru é tóxico e o odor é forte, todos tiveram de usar equipamentos de proteção individual com luvas de silicone e máscaras.
 Uma equipe da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Aracaju também se somou e trouxe alguns equipamentos de proteção para distribuir com os voluntários.
Foi assinada nesta sexta-feira (25), em Aracaju, uma carta à sociedade brasileira relatando o impacto do derramamento de óleo no litoral nordestino. O documento foi elaborado por representantes de mais de 80 comunidades, que dependem diretamente ou não com a pesca.
 O assunto foi tema de uma audiência pública organizada pela Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE), através da Comissão de Direitos Humanos, em parceria com o Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH).
 Em Sergipe, todas as 17 praias sergipanas foram afetadas e também apresentaram reaparecimento das manchas após serem limpas.




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