Profissionais, empresários e personalidades da
região centro-sul de Sergipe e Norte da Bahia, caíram na farsa de "Suposta
Pesquisa", que teria como objetivo, a premiação aos destaques do ano, nos
mais diversos ramos de atividade.
Usando de má fé, alegando ter realizado uma
pesquisa de opinião pública, trabalho que além de não ter sido efetivado, mesmo
se quisesse, não poderia a empresa organizadora aplicar o levantamento
estatístico, uma vez que não é credenciada junto ao CONRE – Conselho Regional
de Estatística, órgão que regulamenta tal atividade e fiscaliza com rigor,
buscando inibir tais práticas abomináveis.
Segundo se apurou, algumas empresas visitaram o
comércio, iludiu profissionais e personalidades, afirmando ter realizado a
"PESQUISA", promoveu uma verdadeira salada, ao trocar premiações por
serviços, à exemplo de locutores, músicos, fotógrafos e outros profissionais
que colaboraram com o evento, recebendo como pagamento a premiação como
DESTAQUE DO ANO.
Lamentável, presenciarmos atitudes
típicas de "APROVEITADORES", que iludiram inclusive políticos e
funcionários públicos, que, segundo se apurou, através de pagamentos que
oscilaram entre 100 a 500 reais, à depender da estrutura ou da
“cara do premiado”, ludibriaram mais uma vez muita gente, pois tais
CERTIFICAÇÕES, definitivamente não obedeceram à requisitos básicos, como a
criteriosa e legítima pesquisa de opinião e preferência popular, auditada pelo
Conselho de Estatística, ao qual a empresa deveria ser associada.
Afirmamos com propriedade que tal premiação
suspeita, não ocorreu dentro da legalidade e alertamos inclusive para o risco
de prepostos do poder público municipal, terem cedido sem maiores informações,
espaço cultural, para a realização de tal evento duvidoso e alheio aos padrões
legais para esse ramo de atividade.
Existem boatos inclusive de que os
representantes de tais eventos irregulares que circulam pelas cidades da BAHIA
e SERGIPE, além de certificados FIGURATIVOS, deixam para trás, rastros de
inadimplências.
Existem relatos de que o primeiro ato de má
fé, ocorre junto aos veículos de comunicação impressos, sites, blogs, emissoras
de rádio, que, acreditando na farsa, realizam a divulgação e geralmente são os
primeiros a perceberem o prejuízo ao final. Assim que tivemos notícia de tal
atividade, buscamos contato com os organizadores e buscar suas credenciais para
tal fim, porém, não obtivemos êxito.
Mais uma vez, pessoas de bem, foram iludidas
por uma pesquisa que não existiu, por empresas que concedem certificados de
destaque, sem ter sequer credenciamento junto ao Conselho de Estatística para
isso. Fica portanto configurada pratica ilegal da atividade, uma vez que não
existiu nenhum levantamento de dados tratados por profissional estatístico
conforme determina a Lei.
Que isso sirva de alerta aos moradores da
região. Antes de fechar participação em eventos dessa natureza, certifique-se
da idoneidade da empresa, peça para que apresentem o resultado de tal pesquisa,
a metodologia utilizada, quantidade de entrevistados, quem é o profissional
estatístico responsável e persistindo a dúvida, consulte o cadastro junto ao
CONRE – Conselho Regional de Estatística, pelo endereço eletrônico http://www.conre5.org.br.