Com a prorrogação do prazo do
Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Sergipe e mais quatro estados
(Alagoas, Mato Grosso, Minas Gerais e Tocantins) terão até o dia 17 deste mês,
a próxima segunda-feira, para finalizar os procedimentos para implantação
da placa no padrão Mercosul.
Mesmo assim, duas das mais
conhecidas emplacadoras sergipanas (Vetor e Paraty) demonstraram
desconhecimento, quando procuradas pelo portal F5 News, para falar sobre o novo
modelo.
Até o momento, funcionários de
ambos os locais não tinham informações sobre o valor do novo emplacamento, bem
como se a medida seria realmente adotada a partir desta segunda.
Obrigatório
A adoção do novo modelo das
Placas de Identificação Veicular será obrigatória no primeiro emplacamento. Os
veículos com a antiga placa poderão continuar a circular, sendo exigido o novo
padrão apenas quando houver transferência de unidade federativa ou município,
mudança de categoria, perda, furto, roubo, extravio ou dano à placa antiga, e
nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.
Nas outras situações, a troca
da placa cinza pela placa padrão Mercosul não é obrigatória. Com isso, os
carros com a atual placa cinza podem continuar assim até o fim da vida útil do
veículo.
A nova placa apresenta o
padrão com 4 letras e 3 números, o inverso do modelo atualmente adotado no país
– com 3 letras e 4 números. O novo modelo permite mais de 450 milhões de
combinações, o que, considerando o ritmo de crescimento da frota de
veículos no Brasil, pode valer por mais de 100 anos.
Também muda a cor de fundo,
que passará a ser totalmente branca. A diferenciação do tipo de veículo vai se
definir pela cor da fonte:preta para veículos de passeio, vermelha para
veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste,
dourada para os diplomáticos e prateada para os de colecionadores.
Todas as placas deverão ter
ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code),
contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do
fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística,
estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da
verificação da sua autenticidade.
Desde que foi decidida a
adoção da placa do Mercosul, a implantação do registro foi adiada seis vezes.
Anunciada em 2014, inicialmente deveria ter entrado em vigor em janeiro de
2016. Disputas judiciais levaram ao adiamento da implantação para 2017. Houve
adiamento também para que os órgãos estaduais de trânsito se adaptassem ao novo
modelo e credenciassem os fabricantes das placas.
*Com Agência Brasil.