A cotação do petróleo dos Estados Unidos despencava nesta segunda-feira (20), caindo mais de 90%, para o menor nível da história, com operadores do mercado de energia se livrando freneticamente dos contratos de maio.
 Por volta das 15h04 (horário de Brasília), o barril americano West Texas Intermediate (WTI) perdia 95,07% e era negociado a US$ 0,90 a unidade. Em 2011, o barril valia US$ 114.
Ao mesmo tempo, o barril de Brent do Mar do Norte, referência para o mercado europeu, recuava 5,66%, a US$ 26,49 o barril.
 O enorme spread se abriu por causa de um excesso de petróleo no mercado americano em um momento em que a demanda recua 30% devido à pandemia de coronavírus. A Administração de Informações sobre Energia dos EUA informou que as reservas de petróleo subiram 19,25 milhões de barris na semana passada.
 Embora países produtores tenham concordado em reduzir bombeamento e as maiores petroleiras do mundo também estejam diminuindo produção, os cortes não serão rápidos o suficiente para evitar problemas nas próximas semanas.
Busca por compradores
 O contrato de barril de WTI para entrega em maio termina em breve, o que significa que aqueles que o assinaram têm de encontrar compradores físicos. As reservas já aumentaram muito nos Estados Unidos nas últimas semanas, porém, o que significa que terão de baixar seus preços.
  Como resultado, operadores de contratos futuros, que geralmente conseguem passar com tranquilidade do contrato vencido para o próximo, estão encontrando poucos compradores dispostos a receber os barris do vencimento maio. Conforme mais traders tentavam se livrar do contrato, ele entrou em colapso. 


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