O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe
(Sindijor/SE) publicou nota a respeito da extinção da Secretaria de Estado da
Comunicação Social (Secom), anunciada nesta terça-feira, 14, pelo governador
Belivaldo Chagas. A Secom será reduzida a Superintendência.
Leia a nota na
íntegra:
“O Sindicato
dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR/SE), entidade de
classe que representa os Jornalistas e o Jornalismo em Sergipe, vem a público
repudiar, veementemente, a extinção da Secretaria de Estado da Comunicação
Social (SECOM), anunciada nesta terça-feira, 14 de abril de 2020, pelo
governador Belivaldo Chagas.
Dentro do
planejamento estratégico, o qual supostamente prevê a aplicação de reduções
financeiras nas contas públicas estaduais, uma Superintendência técnica de
atuação jornalística e publicitária será implantada. Essas mudanças fazem parte
do pacote de ações a ser encaminhado ainda nesta semana à Assembleia
Legislativa de Sergipe (Alese), onde consequentemente será apreciado pelos
deputados estaduais.
Procurados pela
Diretoria Executiva do SINDIJOR, José Sales Neto – ainda secretário da SECOM,
bem como Givaldo Ricardo, indicado ao cargo de Superintendente da Comunicação,
garantiram que em curto prazo não há perspectivas de redução do quadro
funcional ocupado por profissionais do Jornalismo.
Em tempo, mesmo
diante das garantias de manutenção do número de profissionais em atuação, os
gestores não descartaram a possibilidade de mudanças na lista de jornalistas.
Avaliando a medida como comum em qualquer mudança administrativa, informaram
que os trabalhadores exonerados serão imediatamente substituídos por outros
trabalhadores diplomados.
O SINDIJOR
enaltece a importância da comunicação social e dos seus produtores, como
ferramenta de fortalecimento da democracia nacional, da formação de opinião,
transparência pública e no estreitamento do elo, neste caso, envolvendo mais de
dois milhões de cidadãos sergipanos, contribuintes, e o Poder Executivo
estadual.
Diante da
perspectiva em minimizar os impactos econômicos provocados pela pandemia
mundial do novo coronavírus, compreendemos a necessidade da aplicação de
medidas administrativas, desde que a ocupação trabalhista dos jornalistas não
seja afetada e extinta.”