Em reunião ministerial do governo
federal, de 22 de abril, Jair Bolsonaro defendeu o artigo 142 da Constituição,
que permite a intervenção militar no País. Ele falou que está “se lixando”
sobre manifestantes que levantaram placas em defesa do AI-5 (que consolidou a
Ditadura Militar de 1964 com mais repressão e censura), pois “não existe mais”.
Ele destacou, porém, que defende a intervenção
militar. “Nós queremos fazer cumprir o artigo 142. Todo mundo quer fazer
cumprir o artigo 142”, afirmou. Ele ainda destacou que para ele defender a
ditadura e os militares de direita não é problema e que ninguém fala nada
quando ocorrem atos de apoio a dirigentes de esquerda Che Guevara e Mao
Tse-Tung na Câmara de Deputados e quando os partidos de esquerda fazem
congressos em defesa de Fidel Castro.