Segundo o diretor do Instituto Bio-Manguinhos, da Fiocruz, Maurício Zuma, o primeiro lote de vacinas contra a covid-19 produzido no Brasil deve ficar pronto em janeiro de 2021, já que a previsão é de que os 30 milhões de insumos enviados pela farmacêutica britânica AstraZeneca cheguem ao país em dezembro, quando deve ter início a produção das primeiras 15 milhões de doses da vacina. 
 Ainda de acordo com Zuma, o segundo lote, que vai começar a ser produzido em janeiro, deve ser liberado a partir de fevereiro. A declaração foi feita durante audiência realizada na última quarta-feira, 5, pela comissão da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de combate à pandemia do novo coronavírus. 
 Entretanto, ainda é muito cedo para se falar de uma data em que haverá a vacinação, pois, segundo o diretor do Instituto responsável pela fabricação das vacinas no Brasil, o processo depende da comprovação da eficácia da fórmula e da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 
 No entanto, vale destacar que a vacina de Oxford está em sua última fase de testes e vem demonstrando resultados promissores e que estão sendo reconhecidos, inclusive, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 
 Caso a eficácia da vacina seja comprovada e haja a liberação pela Anvisa, o governo federal afirma que consegue levar doses aos municípios mais afastados entre 15 e 20 dias, e que a estratégia adotada será a mesma utilizada na vacinação da gripe, com escalonamento por público-alvo. 


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