Diante da mortalidade de
bovinos com suspeita de raiva no município de Tobias Barreto, a equipe do
serviço veterinário oficial da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de
Sergipe (Emdagro), atendendo a uma notificação da Secretaria Municipal de
Agricultura, realizou, na última quarta- -feira,12, a coleta de material para o
diagnóstico e identificação de possíveis focos da doença em propriedades
locais. O serviço faz parte do Programa Nacional de Controle da Raiva em
Herbívoros, executado em Sergipe pela Emdagro.
A orientação é que, caso identifique a ocorrência de algum sintoma no animal, o produtor deve procurar imediatamente a empresa, através dos escritórios locais nos municípios ou pelo telefone (79) 3234-2624. Em Tobias Barreto, 17 bovinos morreram após apresentarem sintomas característicos da raiva, sendo sete na propriedade atendida e demais em propriedades vizinhas. No local, os médicos veterinários Diogo Melo e Beatriz Santana realizaram trabalho de campo com a coleta do cérebro do animal, para posterior envio ao Laboratório Central (Lacen) visando à avaliação e possível diagnóstico da raiva. Com a suspeita, os profissionais orientaram aos criadores a imediata vacinação dos seus rebanhos.
A preocupação, segundo o serviço de Defesa Animal da Emdagro, é que a raiva é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e fatal, inclusive para o ser humano, por ser uma zoonose. “Diante desse fato, a empresa desenvolve o trabalho de captura de morcegos hematófagos, principais responsáveis pela transmissão da doença em mamíferos, incluindo o homem”, defende a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.
A orientação é que, caso identifique a ocorrência de algum sintoma no animal, o produtor deve procurar imediatamente a empresa, através dos escritórios locais nos municípios ou pelo telefone (79) 3234-2624. Em Tobias Barreto, 17 bovinos morreram após apresentarem sintomas característicos da raiva, sendo sete na propriedade atendida e demais em propriedades vizinhas. No local, os médicos veterinários Diogo Melo e Beatriz Santana realizaram trabalho de campo com a coleta do cérebro do animal, para posterior envio ao Laboratório Central (Lacen) visando à avaliação e possível diagnóstico da raiva. Com a suspeita, os profissionais orientaram aos criadores a imediata vacinação dos seus rebanhos.
A preocupação, segundo o serviço de Defesa Animal da Emdagro, é que a raiva é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e fatal, inclusive para o ser humano, por ser uma zoonose. “Diante desse fato, a empresa desenvolve o trabalho de captura de morcegos hematófagos, principais responsáveis pela transmissão da doença em mamíferos, incluindo o homem”, defende a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.
Segundo ela, o trabalho de
captura do animal é feito por profissionais capacitados da empresa, que
realizam a atividade em matas, cavernas e margens de rios - principais
esconderijos dos mamíferos voadores -, montando armadilhas e garantindo a
prevenção e o controle da doença”, explicou a diretora. As colônias de morcegos
são encontradas, principalmente, em cavernas, cujo ambiente é úmido, protegido
e escuro. Segundo o guarda sanitário da Emdagro, João Barreto, no lugar há
morcegos que se alimentam de frutas, de insetos e de sangue. “Os morcegos
hematófagos preferem se alimentar de sangue, por isso, suas principais vítimas
são animais domésticos de propriedades próximas ao seu habitat. Eles são mais
perigosos porque podem estar contaminados com o vírus da raiva e transmitir a
doença para os mamíferos no ato da mordedura”, explicou ele.
Com uma amostra capturada, o teste nos morcegos é feito semelhante ao realizado no bovino, ou seja, através da coleta do cérebro, que é submetido a exames de prova biológica ou imunofluorescência. “Quanto aos outros morcegos capturados, passamos uma pasta nas costas e, em seguida, os devolvemos ao seu ambiente natural, para que possam fazer o controle populacional da colônia, já que têm o hábito de lamber”, explicou a responsável pelo Programa Nacional de Controle da Raiva, a médica veterinária da Emdagro, Marcella Porto. “O sintoma mais comum da raiva é a paralisia - em que o animal não consegue mais se levantar - seguida de pedaladas, perturbação dos sentidos, tristeza, indiferença, baba espumante e viscosa com sinais que sugerem engasgo, movimentos desordenados da cabeça, manifestação de tremores musculares e ranger de dentes. Na maioria dos casos, a doença causa a morte do animal entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas”, explicou Marcela, alertando que o produtor deve manter seu rebanho imunizado.
Com uma amostra capturada, o teste nos morcegos é feito semelhante ao realizado no bovino, ou seja, através da coleta do cérebro, que é submetido a exames de prova biológica ou imunofluorescência. “Quanto aos outros morcegos capturados, passamos uma pasta nas costas e, em seguida, os devolvemos ao seu ambiente natural, para que possam fazer o controle populacional da colônia, já que têm o hábito de lamber”, explicou a responsável pelo Programa Nacional de Controle da Raiva, a médica veterinária da Emdagro, Marcella Porto. “O sintoma mais comum da raiva é a paralisia - em que o animal não consegue mais se levantar - seguida de pedaladas, perturbação dos sentidos, tristeza, indiferença, baba espumante e viscosa com sinais que sugerem engasgo, movimentos desordenados da cabeça, manifestação de tremores musculares e ranger de dentes. Na maioria dos casos, a doença causa a morte do animal entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas”, explicou Marcela, alertando que o produtor deve manter seu rebanho imunizado.
Jornal da Cidade