O intenso e irregular comércio de aves vindas da Bahia e
Pernambuco para Sergipe tem preocupado e prejudicado os avicultores sergipanos,
que dizem que isso acontece abertamente e não há nenhuma iniciativa no sentido
de proibir a ação.
Segundo o presidente da Associação Sergipana de Avicultura
(ASDA), Jorge Libório, esse problema existe há algum tempo e se fortaleceu por
falta de um enfrentamento. “Deixaram o comércio irregular se fortalecer e ele
hoje está se consolidando, além de ser ampliado”, comentou.
Sem mortes
Jorge Libório disse ainda que, embora o calor seja intenso
em várias partes do Brasil, em Sergipe, espaço tradicional de seca, o clima não
tem sido quente o suficiente para provocar mortes de aves nas granjas aqui
existentes.
“Esse tem sido um ano de chuva e, por causa disso,
temperaturas amenas, que ficam entre 28ºC e 30ºC” no interior”, comentou Jorge
Libório, Ele acrescentou que esse bom tempo tem evitado a morte de galos e
galinhas nas granjas”.
Libório explicou ainda que a região em que se concentra a
maioria das granjas de Sergipe, com um plantel aproximado de 1,8 milhão de aves
de corte, normalmente não está exposta a muito calor. Esses
estabelecimentos ficam concentrados, em sua maioria, em São Cristóvão,
Estância, Lagarto, Simão Dias e Maruim.