O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta segunda-feira
(29) seis mudanças no alto escalão do governo. Casa Civil, Secretaria de
Governo, Advocacia-Geral da União (AGU), Ministério da Defesa, Ministério da
Justiça e Segurança Pública e Ministério das Relações Exteriores terão novos
ministros.
No saldo final, três ministros saem e três
ministros entram no governo. O general Fernando Azevedo, exonerado da Defesa;
Ernesto Araújo, que pediu demissão das Relações Exteriores; e José Levi Mello
do Amaral Júnior, que pediu demissão da AGU, não integram mais o primeiro
escalão.
Três ministros mudaram de pasta. O
general Walter Braga Netto deixou a Casa Civil e assumiu a
Defesa. O general Luiz Eduardo Ramos deixou a Secretaria de Governo e vai
assumir a Casa Civil. E André Mendonça deixou a Justiça para voltar a ser
advogado-geral da União, função que já exerceu entre janeiro de 2019 e abril de
2020.
E, por fim, três novos ministros entram no
governo para suprir as vagas em aberto. A deputada Flávia Arruda (PL-DF) será a
nova ministra-chefe da Secretaria de Governo, a primeira política a dirigir a
pasta que cuida da articulação com o Congresso, depois dos generais Carlos
Alberto dos Santos Cruz e Luiz Ramos.
Outro que chega ao governo é Anderson Torres,
delegado da Polícia Federal que vinha exercendo o cargo de secretário de
Segurança Pública do Distrito Federal. Torres deixa o posto na gestão do
governador Ibaneis Rocha (MDB) para ser o novo ministro da Justiça e Segurança
Pública.
Por fim, o embaixador Carlos Alberto Franco
França foi promovido a ministro das Relações Exteriores. França, que é
diplomata de carreira, já atuava no governo Bolsonaro, como chefe do cerimonial
da Presidência da República.