De acordo com a Secretaria de
Segurança Pública (SSP), durante a ação houve troca de tiros e um suspeito
morreu – Foto: arquivo/SSP/SE
Hilton Duarte também destacou
que a operação remonta à ação atípica praticada pelo grupo e o modo de atuação
da associação criminosa. “Era uma associação criminosa composta por cinco
suspeitos. Eles chegavam às casas das pessoas dizendo que eram policiais e
possuíam mandados de busca e apreensão ou de prisão. Na ocasião, eles rendiam
as pessoas e levavam todos os seus pertences, desde dinheiro a objetos de
valor”, revelou.
As investidas criminosas,
conforme citou o delegado, também eram praticadas contra outros criminosos. “Os
suspeitos também compravam drogas na casa de traficantes. Nesse momento, eles
verificavam tudo o que tinha dentro da casa e chegavam, muitas vezes, com
carros alugados. Na oportunidade, o grupo rendia os traficantes, levando todos
os pertences presentes na casa”, relatou.
O delegado Hilton Duarte
também apontou a participação de um policial civil no grupo criminoso. “No
decorrer das investigações, foi constatado que um dos integrantes da associação
criminosa é policial civil. O agente foi apontado como uma das lideranças do
grupo, definindo o que seria feito ou levado pelo bando no momento de cada
investida”, completou.
Sobre a participação do
profissional da segurança pública nas investidas criminosas, o delegado-geral
da Polícia Civil, Thiago Leandro, afirmou que “a respeitada instituição não
coaduna com qualquer tipo de desvio de função por parte de qualquer servidor,
seja da parte administrativa ou criminal”.