A Igreja Universal do Reino de Deus está investigando pastores que,
mesmo exercendo cargo assalariado nos quadros da instituição, tenham se
cadastrado para receber o auxílio emergencial disponibilizado pelo governo
durante a pandemia.
Dados preliminares apontam que pelo menos 69 pastores da Universal
receberam as parcelas de R$ 600, e agora a instituição fundada pelo bispo Edir
Macedo afirma estar trabalhando para levantar os nomes e força-los a devolver
os valores ao governo.
Essa postura se dá apesar de os pastores da Universal – como em muitas
outras denominações religiosas – não terem registro de trabalho em carteira ou
contrato de trabalho no regime de Pessoa Jurídica.
Dessa forma, caso os pastores não tenham declarado renda nos anos
anteriores, o governo não teria como saber se eram candidatos indevidos ao
auxílio emergencial.