Centenas de manifestantes se
concentraram na praça General Valadão, no Centro de Aracaju, na tarde desta
sexta-feira (14) em protesto contra a Reforma da Previdência e o
contigenciamento de recursos na Educação. Diversas categorias de trabalhadores
atenderam ao chamado de centrais sindicais para a Greve Geral e se mobilizam
desde as primeiras horas do dia.
Os protestos se somam a várias
capitais do país, pelas ruas e rodovias. Com a paralisação, diversos serviços
como educação, comércio, transporte público (que se mantém com 40% da frota
total) e agências bancárias seguem afetados.
Para a presidente do Sindicato
dos Bancários, Ivânia Pereira, a Reforma vai causar prejuízos e tirar direitos
dos trabalhadores. "Vai impactar as pessoas mais humildes, os menores
salários. As aposentadorias rurais equivalem a 400% do FPM, só em Lagarto
equivale a 391% do FPM. Isso quer dizer que o Governo Federal e Paulo Guedes
querem é quebrar os municípios", disse em entrevista à TV Atalaia.
Na manhã de hoje, atos também
foram realizados no centro comercial da capital, que registrou movimento fraco
por conta das mobilizações. Para o presidente da União Geral dos Trabalhadores
(UGT/SE), Ronildo Almeida, o ato é uma demonstração da revolta dos
trabalhadores "contra o massacre e retirada de direitos, conquistados em
anos de luta".
A chuva que cai na capital não
atrapalhou o ato. Da praça, os manifestantes seguiram em direção ao terminal do
Centro, depois para a avenida Gonçalo Rollemberg. Eles prometem
encerrar o ato no bairro 13 de Julho, na zona Sul da capital.