O presidente Jair Bolsonaro
disse neste sábado (22/6) que dificilmente haverá concursos públicos no Brasil
nos “próximos poucos anos”. Ele afirmou ainda que é cobrado em relação à
geração de empregos no Brasil, mas pontuou: “quem emprega não sou eu”.
“Eu emprego quando crio cargo
de comissão ou quando faço concurso, e o Paulo Guedes decidiu que basicamente
poucas áreas terão concurso, porque não tem como pagar mais”, afirmou
Bolsonaro. “Eu até gostaria de uma área ou outra, abri uma exceção para a
Polícia Federal e para a Polícia Rodoviária Federal. Fora isso, dificilmente
teremos concurso no Brasil nos próximos poucos anos”, acrescentou.
Bolsonaro falou na manhã deste
sábado a jornalistas, na saída da Coordenadoria de Saúde do Palácio do
Planalto, em Brasília. Questionado sobre o motivo da visita ao prédio, ele
afirmou era de rotina. “Vou viajar terça-feira para o Japão, então vim dar uma
olhadinha se não tem nada esquisito”, brincou. “A gente tem que sair 100%, deve
dar 25 horas de voo. Fiz exame de sangue, daqui a pouco sai o resultado. No
resto, tudo bem.”
O presidente da República
falou também que a “reforma” virou uma “palavra mágica” para os investidores.
“(Em) todas as minhas andanças pelo mundo, parece que a palavra mágica passou a
ser a reforma da Previdência. Tem muita gente querendo investir, gente de
dentro do Brasil. Eu estive com os empresários há duas semanas em São Paulo,
eles estão esperando isso”, disse.
De acordo com o presidente, se
a reforma da Previdência for aprovada, o País vai retomar a confiança. “E os
investimentos virão. E atrás disso, vem emprego”, disse Bolsonaro.