A Secretaria da Saúde de Sergipe instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta de um médico que está sendo acusado de violência obstétrica contra uma gestante na Maternidade do Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro, na região metropolitana de Aracaju.
 O fato ocorreu na madrugada do dia 15 de agosto e tornou-se público a partir da denúncia feita por uma prima da gestante nas redes sociais. Segundo Gabrielly Bastos, por volta de 1h da madrugada, a prima - já em trabalho de parto - teria sido puxada brutalmente pelo médico plantonista até a sala de cirurgia nua.
 “Ela foi exposta aos funcionários que estavam nos corredores. Realizou o procedimento de forma horrível. Depois que retirou o bebê, saiu da sala e deixou minha prima só na sala com a placenta dentro dela e as pernas na posição de parir”, descreveu Gabrielly.
 Ainda segundo ela, sua prima teve que esperar pelo menos 25 minutos nesta situação até que o médico retornasse para concluir o procedimento. “Quando decidiu voltar, pressionado pela equipe de enfermagem, deu continuidade de forma grosseira. Minha prima só conseguiu contar até o décimo quinto ponto, depois ficou desnorteada de tanta dor.
 Tanto o bebê quanto a mãe já receberam alta médica, conforme informou a familia, a criança passa bem, mas a genitora ainda está debilitada com dificuldades até para se locomover. Os parentes preferiram não divulgar o nome do médico.
 Segundo a SES, a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) pediu o relatório do atendimento e, caso fique comprovada a violência, o médico poderá ser demitido. A pasta também disse que prestou assistência à paciente, ao bebê e a seus familiares na unidade hospitalar.
 “A Secretaria não tolera qualquer tipo de conduta abusiva e prima pela humanização e pelo respeito no atendimento materno-infantil em toda a rede estadual”, declarou a SES em nota.

F5 News

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