A Polícia Federal em Sergipe ainda não conseguiu concluir a apuração sobre o acidente envolvendo a aeronave que, há exatamente um ano, vitimou o cantor Gabriel Diniz e os pilotos Abraão Farias e Linaldo Xavier. A queda do avião aconteceu no Povoado Porto do Mato, em Estância, município do sul de Sergipe.
 De acordo com a Polícia Federal, o prazo para finalização da investigação está suspenso pela Justiça. O primeiro prazo para a entrega dos laudos era de 30 dias após o acidente, tendo sido prorrogado para fevereiro deste ano e depois estendido por mais 60 dias.
 Em razão da pandemia pelo novo coronavírus, não há uma nova data para a entrega dos laudos devido a suspensão dos prazos pela Justiça. Com isso, a conclusão do inquérito foi adiada. Também por meio da assessoria, a PF em Sergipe informou ter o maior interesse em concluir o caso com a maior brevidade possível.
 Gabriel Diniz ficou conhecido por interpretar a música ‘Jenifer’, grande hit do verão em 2019. No dia 27 de maio do ano passado, o cantor estava a caminho de Maceió, Alagoas, para comemorar o aniversário da então namorada Karoline Calheiros. A aeronave Piper Cherokee, onde estava Gabriel e os dois pilotos, pertencia ao Aeroclube de Alagoas, foi fabricada em 1974 e tinha capacidade para quatro pessoas.
Avião que caiu com Gabriel Diniz fazia táxi aéreo ilegal, conclui Anac
 A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que apurava irregularidades na operação da aeronave que caiu há quase um ano e vitimou o cantor Gabriel Diniz e mais dois pilotos, concluiu que o táxi aéreo era ilegal e autuou o Aeroclube de Alagoas, proprietário da aeronave.
 A Anac informou que a aeronave de matrícula PT-KLO era de propriedade do Aeroclube de Alagoas, estava registrada na categoria “Instrução” e não poderia prestar serviço fora da sua finalidade, incluindo o transporte remunerado de pessoas.
 De acordo com a agência, o processo administrativo para constatar o Transporte Aéreo Clandestino (TACA) e outras irregularidades foi concluído, e foram emitidos cinco autos de infração ao aeroclube, que estão em processo de julgamento. A agência também emitiu ofício à Polícia Federal de Alagoas informando o resultado das apurações feitas pela Anac.
 Após o acidente, a agência também suspendeu as atividades do aeroclube e das aeronaves cautelarmente, mas a suspensão foi revogada em agosto do ano passado.
Investigações
 As investigações sobre as causas do acidente são conduzidas pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), de Pernambuco (PE), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), do Comando da Aeronáutica”, conclui a nota da assessoria da Anac.
Carolina Nalin/Extra



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