Em nota oficial, a CBF afirmou que houve acordo quanto a
algumas questões relacionadas às competições, mas ressaltou que os torneios
seguem dependendo do aval do poder público para serem realizados. “O
retorno do futebol depende da autorização das autoridades de saúde. Mas,
dezenove dos vinte clubes da Série A se dispuseram a jogar fora das suas
cidades, em última instância, caso até lá seus municípios não estejam liberados
pelas autoridades de saúde a realizar jogos. Foi um sinal de apoio à realização
da competição pela CBF”, diz a nota da entidade. Apenas o Athlético Paranaense
votou contra.
Houve consenso em relação a itens como a
manutenção do formato da competição: “todos contra todos”, totalizando 38
rodadas. Caso a realização do campeonato seja de fato autorizada, as primeiras
partidas ocorrerão sem a presença de público, e o campeonato só terminará em
fevereiro de 2021.
Também ficou decidido que a Copa do Brasil
deve retornar na primeira quinzena de agosto. Com as duas competições ocorrendo
concomitantemente, a intenção é que as equipes façam dois jogos por semana, com
exceção das datas Fifa, previstas para serem retomadas em setembro.
Indefinições nos Estaduais
As prováveis datas anunciadas pela CBF para o
retorno das principais competições nacionais, podem acabar coincidindo
com partidas dos campeonatos estaduais. Em São Paulo, por exemplo, os clubes só
podem retomar os treinamentos com bola no dia 1º de julho. A possibilidade de
antecipar o retorno do torneio depende do Governo do Estado.
No Rio Grande do Sul, a situação é parecida.
No último dia 19, a Federação Estadual de Futebol entregou ao governo estadual
um protocolo com todas as ações de saúde propostas para a retomada do Gauchão.
A entidade ainda aguarda posicionamento do poder executivo.
A assessoria da CBF informou que “a entidade
desconhece qualquer insatisfação de forma oficial e recebeu apoio de todos os
clubes na reunião”.
Fonte: Agência Brasil