Os
Ministérios Públicos estaduais, os Tribunais de Contas, TCU, PGR e todos os
órgão de controle do país devem nos próximos dias tomar atitudes em relação ao
calote que o Consorcio Nordeste aplicou em si mesmo, e no povo, celebrado como
o grande momento de mudança, os governadores dos estados nordestinos, rebelados
contra o Governo Federal, na figura do presidente Bolsonaro, criaram o
Consorcio prometendo ser a ultima bolacha do pacote, com viés mais ideológico
que gerencial, até viagens a Europa fizeram, mostrando-se como verdadeiros
lideres nacionais.
Um
turismo com o dinheiro público serviu mais para fazer média e prometer demais,
o Consórcio Nordeste era a alternativa para manter a força contra Bolsonaro e
juntos poderem pressionar Brasilia para liberar as benesses negadas. O
Coronavírus caiu como uma luva para que o Consorcio pudesse mostrar iniciativa
e com liberdade orçamentária para solucionar o mal do Covid-19, pois seriam a
outra face da moeda no tratamento dispensado ao combate ao virus.
No
final a compra de respiradores pulmonares pela Paraíba e outros oito
Estados do Nordeste à empresa paulista Hempcare Pharma ganhou contornos de caso
judicial após o dinheiro empregado na transação, R$ 48,7 milhões, ter sido
antecipado, mas os equipamentos não terem sido entregues. A compra foi
cancelada, e o Consórcio Nordeste foi à Justiça com medidas para reaver a
quantia repassada.
Cada
Estado do Nordeste teria direito a 30 respiradores, ao custo de R$ 4,9 milhões,
para reforçar leitos para casos graves de Covid.
Ao
longo dos últimos dias, a Justiça Federal, na Bahia, determinou o bloqueio das
contas da empresa Hempcare Pharma e de seus dois sócios, além de outras
empresas que estejam em seu nome. O processo está em segredo de Justiça e foi
movido pela Bahia, Estado que preside o Consórcio Nordeste. Os bloqueios foram
solicitados no valor total da transação entre os Estados e a empresa.
A
Hempcare Pharma se posicionou revelando surpresa já que explicou haver acordo
com os Estados do Nordeste para devolução do dinheiro até 10 de junho.
Acrescentou também que quando a compra dos equipamentos à China se mostrou
inviabilizada, ofereceu aos governadores do Nordeste a opção por equipamentos
na indústria nacional, mas que eles negaram essa alternativa. A negativa dos
governadores foi dada alegando que os equipamentos apontados pela Hempcare, na
indústria nacional, dependem ainda de aprovação da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
Diante
da situação complicada e vergonhosa cabe agora aos órgãos de fiscalização e as
Casas Legislativas apurarem, ja se escuta nos bastidores, principalmente das
oposições a palavra IMPEACHMENT que poderá pegar os 09 chefes de governos, que
queriam mudar o mundo, mas não esqueceram as velhas práticas. O que não pode é
se perder dinheiro público.