Em esforço interministerial,
Governo Federal adquire 54,8 mil unidade de medicamentos para intubação e
reforça os estoques da região sul em parceria com empresas uruguaias
Em mais um esforço do Governo
do Brasil, o Ministério da Saúde adquiriu, em parceria com empresas uruguaias,
54.867 unidades de medicamentos usados no auxílio da intubação de pacientes em
UTI que se encontram em estado grave ou gravíssimo pela Covid-19. O reforço foi
entregue, nesta sexta-feira (17), às Secretarias de Saúde do Rio Grande do Sul
e Santa Catarina, que estão com os estoques baixos dos medicamentos. São 48.867
unidades de Propofol, cinco mil de Priaxim e mil unidades dexmedetomidina. A
aquisição custou ao Ministério da Saúde US$ 298,5 mil.
O secretário de Atenção
Especializada do Ministério à Saúde, Luiz Otávio Franco Duarte, falou sobre o
desabastecimento de medicamentos, como sedativos e anestésicos para intubação
orotraquial, e garantiu que a pasta busca todas as alternativas possíveis para
solucionar o problema. “Esses medicamentos estão em falta em todo o mundo.
Estamos fazendo um ‘esforço de guerra’ para equalizar essa demanda no país e
salvar vidas. Fizemos uma operação envolvendo Anvisa, Receita Federal, TCU,
CGU, os ministérios da Defesa, das Relações Exteriores e da Saúde que resultou
na compra bilateral com o Governo do Uruguai dos medicamentos, para trazê-los o
mais rápido possível ao Brasil. Os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa
Catarina terão prioridade no recebimento”, explicou o secretário.
Diante do panorama
emergencial, a pasta tem realizado diariamente um levantamento dos estados e
municípios que estão com os níveis de estoques comprometidos, para fazer a
distribuição dos remédios, atendendo emergencialmente as necessidades de todas
as localidades.
Para a aquisição dos
medicamentos em falta, o Ministério da Saúde implementou três ações simultâneas
para mitigar o problema. A primeira foi a requisição imediata do estoque
excedente da indústria farmacêutica, iniciada em 22 de junho. A segunda ação
foi iniciar o processo de licitação feito via Sistema de Registro de Preços
(SRP). E a terceira ação adotada pela pasta foi a cotação para realizar uma
compra internacional, por meio da Organização Pan-americana de Saúde
(OPAS/OMS). Adicionalmente a pasta realizou a aquisição bilateral
Brasil-Uruguai com intermédio da embaixada brasileira, em Montevidéu.
Por Silvia Pacheco e Luísa
Schneiders, da Agência Saúde
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