Lojistas e funcionários realizaram na manhã desta segunda-feira (13) um ato na Praça General Valadão, localizada no Centro comercial de Aracaju, contra o fechamento, há cerca de 100 dias, do comércio considerado não essencial. A ação durou cerca de uma hora.
 No dia 29 de junho, o governo permitiu a reabertura estabelecimentos como clínicas, escritórios, lojas de cosmético, livrarias, templos e salões de beleza. A liberação foi condicionada à taxa de ocupação de 70% de UTIs públicas para a Covid. Entretanto, no dia 7, a Justiça Federal, acionada pelos ministérios Públicos Federal, do Trabalho e Estadual, determinou a suspensão da portaria, justificando que a portaria contraria o próprio decreto estadual.
 De acordo com o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Maurício Vasconcelos, na região central e dos mercados há mais de 600 lojas. Segundo ele, os empresários estão sem perspectivas.
 "Foi um ato simbólico de entrega das chaves das empresas, uma vez que não está nas nossas mãos reabrir as empresas, e está na mão do poder público, seja do governo estadual, municipal e justiça. Que eles nos deem um caminho de como vamos fazer com os nossos empregados, com as nossas despesas", disse.
 A Justiça Federal disse que já se pronunciou sobre o caso nos autos da decisão. Os ministérios públicos e os governos estaduais e municipais ainda não se manifestaram.

G1 SE


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