Com a decisão da Rede Globo e
não querer transmitir mais a Libertadores por questões financeiras, na verdade
a emissora carioca não conseguiu convencer a Commebol aceitar o valor que ela
podia pagar.
Parecia que os jogos ficariam
de fora da TV aberta, até o SBT entrar na história. A emissora de Silvio Santos
fechou contrato com a Commebol e irá transmitir a partir da próxima
quarta-feira a Copa Libertadores. O contrato foi fechado hoje, pela manhã.
“Temos o prazer de apresentar
o SBT como novo detentor dos direitos televisivos da Conmebol Libertadores para
o Brasil. Esta aliança nos permitirá levar a emoção da Glória Eterna a mais
torcedores no território brasileiro”, expressou Juan Emilio Roa, Diretor
Comercial da entidade sula-americana.
O contrato é válido para as
temporadas 2020/2022
“É muito bom poder anunciar
esta parceria. Sabemos que o futebol é o esporte mais popular no Brasil e, como
somos também uma emissora popular, nada melhor do que podermos voltar às
transmissões nacionais com um torneio como a Conmebol Libertadores. Esperamos
corresponder às expectativas dos fãs do futebol, do mercado publicitário e de
todos aqueles que torcem pelo SBT”, disse José Roberto dos Santos Maciel, CEO
do SBT.
O contrato de exclusividade
para a TV aberta, inclui dois jogos na quarta-feira, às 21h30min.
A primeira rodada do SBT
acontece já na próxima quarta (16), com Bolivar x Palmeiras e Universidad
Católica x Grêmio, com transmissão dividida por praças.
Por outro lado, existe um
detalhe, o SBT não possui uma equipe de esportes, e precisa montar uma até a
próxima semana. Existe um interesse em Téo José, que hoje é contratado do canal
pago Fox Sports, que também tem os direitos da Libertadores.
Essa não é a primeira vez que
o SBT transmiti a Libertadores
Em 1981, o SBT transmitiu os
jogos da Libertadores, quando o Flamengo foi Campeão. Nessa época, o canal
ainda se chamava TVS. Na ocasião, Globo e SBT chegaram a disputar os direitos
de transmissão e depois de muito confronto os dois canais exibiram as partidas
até o fim do campeonato.
Por Jorge Roberto Wrigt Cunha
– jornalista do Jornal Contábil