A Delegacia de Defraudações
deflagrou a Operação Espúrio, que resultou no cumprimento de cinco mandados de
prisão, e também de decisões judiciais de busca e apreensão, contra envolvidos
em uma fraude milionária. As ações policiais ocorreram em Sergipe e na Bahia. A
operação contou com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais
(Core), Coordenadoria de Polícia CIvil do Interior (Copci) e 7ª Coordenadoria
Regional de Polícia do Interior (7ª Coorpin), da Bahia.
De acordo com a delegada Suirá
Paim, os crimes consistiam em fraudes bancárias e falsificação de documentos
públicos. As empresas utilizadas pelo grupo serviam apenas para adquirir
crédito e fazer movimentação bancária. “Era um grupo criminoso formado por
cinco suspeitos, que fraudavam declarações de imposto de renda para abrir
contas e adquirir crédito e financiamento bancário. A partir de então, eles
passavam a utilizar os limites adquiridos com cartão de crédito, financiamento
de veículos, e deixavam as dívidas em nome das vítimas”, detalhou.
Duas prisões ocorreram na
Bahia e outras três em Sergipe, na sexta-feira, 16. Ainda conforme a delegada,
após a fraude, o grupo agia novamente para obtenção de novos lucros ilícitos.
“O grupo fazia o acionamento dos bancos pela fraude sofrida. Então, eles
ganhavam novamente em cima dos bancos. A princípio, as vítimas tinham
conhecimento de que essas pessoas estavam abrindo contas bancárias em nome
delas, mas a partir de certo momento, a conta passava ser administrada pelo
líder do grupo”, explicou.
O responsável por gerir a
associação criminosa possuía em sua residência centenas de cartões de crédito,
diversos celulares e dezenas de maquinetas de empresas que eram utilizadas para
a lavagem do dinheiro. Inclusive, uma das empresas, aberta em fevereiro deste
ano em nome de um dos suspeitos, já havia movimentado mais de R$1 milhão
durante toda a pandemia.
A ação contou com o apoio de
diversas unidades policiais de ambos os estados. A Delegacia de Roubos e Durtos
de Veículos (DRFV), o Departamento de Narcóticos (Denarc), a Coordenadoria de
Operações e Recursos Especiais (Core), a Coordenadoria de Polícia Civil da
Capital (Copcal/SE) e a Polícia Civil do Estado da Bahia (PC/BA) atuaram de
forma conjunta para que fosse possível a prisão dos envolvidos em diversos
locais.
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