Governo “Ditador” de Sergipe decide manter toque de recolher
O governador Belivaldo Chagas
(PSD) anunciou no início da noite desta segunda-feira (22) a prorrogação das
medidas restritivas anunciadas no dia 16 de março.
Belivaldo afirmou que as aulas
da rede pública e particular de ensino, permanecem com retorno marcado para a
partir do dia 5 de abril, como havia sido estabelecido non último decreto.
Além disso, a restrição para a
quantidade de pessoas em estabelecimentos de serviço não essencial, como
restaurantes, salões de beleza e templos religiosos, permanece sendo de 30%,
como também já havia sido estabelecido no último decreto.
De acordo com o governador a
única alteração, em relação ao decreto anterior, é a antecipação do toque de
recolher nesta sexta (26), sábado (27) e domingo (28), que passa a ser às 18h,
ou seja, o comércio essencial passa a fechar às 17h nesses dias.
“Ja dá pra perceber que o
toque de recolher, os pacientes de trauma já houve uma redução. A redução de
acidentes principalmente com os de moto foi grande. Se há redução de acidente,
há redução de pessoas circulando”, disse Belivaldo.
As medidas vão valer até a
próxima quarta-feira (31), quando haverá uma nova reunião para analisar o
panorama da Covid-19 no estado e também definir a volta das aulas na rede
pública estadual de forma presencial.
Bolsonaro vai ao STF contra toque de recolher de governadores
Durante a live semanal desta
quinta-feira, 18, o presidente Jair Bolsonaro informou que protocolou
uma ação no STF contra as medidas impostas por governadores para restringir a
circulação de pessoas em meio ao colapso na saúde provocado pela pandemia do
coronavírus.
"Entramos com uma ação
hoje. Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao STF, exatamente buscando
conter esses abusos. Entre eles, o mais importante, é que a nossa ação foi
contra decreto de três governadores."
O presidente não especifica
quais Estados seriam esses. Na inicial, agora disponível no STF, verifica-se que os Estados são
Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.
Mais adiante, Bolsonaro afirma:
"Que inclusive, no
decreto, o cara bota ali toque de recolher. Isso é estado de defesa, estado de
sítio que só uma pessoa pode decretar: eu."
Segundo o chefe do Executivo,
este tipo de decreto de governadores e prefeitos usurpa da Constituição.
"O Supremo vai decidir, não vou emitir nenhum juízo aqui", disse.