Mais de 230 mil brasileiros morreram por doenças cardiovasculares este ano. A maior parte das vítimas está na faixa-etária entre 40 e 79 anos.

 Especialistas afirmam que a pandemia agravou ainda mais o cenário dessas enfermidades. Para se ter uma ideia, a alta é de 12,5% quando comparada com 2019, período pré-pandemia, em que foram registrados 205.632 óbitos até o dia 28 de setembro.

 Entre os motivos da Covid-19 ter piorado o cenário, está o fato de a população ter deixado de fazer exames e ir até as unidades de saúde para os tratamentos necessários por receio da contaminação.

 Um levantamento do Conselho Federal de Medicina mostra que só em 2020, quase 30 milhões de procedimentos médicos deixaram de serem feitos. As cirurgias também foram interrompidas por um tempo, por conta da superlotação do sistema de saúde com casos do novo coronavírus.

  “Não há dúvidas de que as doenças que mais matam no Brasil são do aparelho cardiorrespiratório. Na pandemia, muita gente deixou de ter os tratamentos e entrou no grupo de risco, por estresse, ansiedade ou obesidade, já que deixaram de praticar atividade física e se alimentaram de forma ruim.

 Em todo o Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas apresentam alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano, o que corresponde a cerca de 30% das mortes de brasileiros.

 

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