O carro, avaliado em R$ 450
mil, será utilizado em grandes operações para desarticular crime organizado em
SE
Grandes operações de combate
ao crime organizado e de cumprimento de mandados de prisão. Essas são as novas
funções da BMW XR5, apreendida durante a operação Anúbis, deflagrada, no início
deste ano, pela Polícia Civil de Sergipe nos estados de São Paulo, Pernambuco e
Goiás para desarticular um grupo criminoso que atuava no tráfico de drogas, de
armas de fogo, homicídios, roubos de cargas e outros crimes.
O veículo, avaliado em R$ 450
mil, agora faz parte do Departamento de Narcóticos (Denarc). A partir da
apreensão do veículo, a Polícia Civil de Sergipe solicitou ao Poder Judiciário
que o veículo fosse concedido à instituição para ser transformado em viatura
policial. O pedido foi aceito e, a partir de agora, as operações do Denarc
contarão com um reforço especial em todo o estado.
Operação Anúbis
A operação foi deflagrada pelo
Denarc e pela Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), na
quarta-feira, 22 de janeiro. Nos estados de Pernambuco e São Paulo, a ação
policial teve como objetivo cumpir quatro mandados de buscas domiciliar e dois
de prisão contra integrantes de um grupo criminoso, que atuava com o tráfico de
drogas e de armas de fogo, roubo de carga, homicídios, corrupção, agiotagem e
fraudes de licitação.
Na ação policial, deflagrada,
simultaneamente, nesses estados, foram localizados líderes do grupo criminoso.
Um deles estava em uma casa de praia no litoral pernambucano, já o outro na
cidade Itu (SP). Ambos entraram em confronto com os agentes, foram atingidos,
socorridos, mas vieram a óbito.
Parte da operação foi
deflagrada em Goiás, em julho do ano passado. Na época, parte do grupo
criminoso foi preso e transferido para Sergipe. A ação policial possibilitou
que mais evidências fossem reunidas, o que também resultou na deflagração da
ação policial em janeiro deste ano.
A operação foi batizada como
Anúbis, nome do deus egípcio dos mortos, que guiava e conduzia a alma dos
falecidos no submundo, era sempre representado com cabeça de chacal. O batismo
da operação foi uma alusão ao quadro caótico de violência e mortes na sociedade
gerado pelos crimes graves praticados pelos componentes da organização
criminosa.