Com o fim da greve dos caminhoneiros que
bloquearam as rodovias federais e estaduais em Sergipe por nove dias, o
abastecimento começa a ser normalizados no estado.
De acordo com as Polícias Rodoviárias, nenhuma
mobilização de caminhoneiros acontece em estradas sergipanas, nesta
quinta-feira (31), feriado nacional. Com isso, a Central de Abastecimento
(Ceasa) já está recebendo maior quantidade de produtos.
Itens de hortifruti que haviam desaparecido
dos boxes nos últimos dias, por conta do atraso de 40% nas entregas, em função
da paralisação dos caminhoneiros, voltaram a ser comercializados. Os preços, no
entanto, continuam mais altos do que o normal.
O quilo do tomate, que chegou a ser vendido a
R$8 durante a greve, agora, está sendo encontrado por R$7 e até R$6. Já a
batata está custando, em média, R$6. Esses foram os produtos que tiveram o
custo mais elevado com a paralisação.
Os estoques de banana, maçã, uva, melão e
melancia também já estão sendo abastecidos com maior rapidez. Já o kiwi e a
ameixa, por exemplo, ainda são encontrados com escassez porque o carregamento
vem do sul do país.
Combustíveis
Nos postos de combustíveis de Sergipe, segundo
informou a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a situação está sendo
normalizada, apesar de ainda haver desabastecimento em alguns pontos,
principalmente em cidades menores. “Houve melhoras significativas depois da
liberação de Suape”, afirmou.
Na manhã desta quinta, ainda foi possível
encontrar pequenas filas em alguns estabelecimentos da capital sergipana. A
Polícia Militar continua dando suporte fazendo a escolta de caminhões das
distribuidoras até os postos.
De acordo com o Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese), o
fornecimento de combustíveis deve ser completamente regularizado em até cinco
dias.