Grupos religiosos iniciaram
uma campanha de boicote contra a Netflix e o grupo de comediantes Porta dos
Fundos. Segundo eles, o filme A Última Tentação de Cristo, encabeçado pelo
grupo e distribuído pela plataforma, constitui uma blasfêmia e um abuso a fé.
O advogado Paulo Henrique
Cremoneze, vice-presidente da União dos Juristas Católicos de São Paulo
(UJUCASP), afirma que a obra é ofensiva e que o direito constitucional à
liberdade de expressão não justifica ataques. Além de pedir boicote ao grupo e
à plataforma de streaming, os fiéis também vão contra as marcas que os
patrocinam.
O filme mostra um
relacionamento homossexual entre Jesus Cristo e Satanás, além de um triângulo
amoroso entre Deus, Maria e José. Uma petição online já reúne 180 mil
assinaturas e pede que a Netflix retire a série de seu acervo.