Anunciado em 2007, o Sandero já teve seu primeiro deverivado logo em 2008 ao receber uma reestilização e ajustes que o aproximaram de um Crossover, a versão Stepway. Entre os destaques do modelo estão o espaço interno, sendo o maior da categoria desde sua primeira geração e a suspensão regular que garante um tráfego suave sem desestabilizar nas curvas.

 Apesar de ser um modelo bastante atraente, segundo relatos de proprietários, o hatch estaria mostrando vários defeitos que acabaram decepcionando muitos  motoristas. Mas, vale ressaltar que estamos falando de um veículo compacto, desenvolvido pela montadora Dacia e vendido pela Renault no Brasil. Isso ocorre com outras marcas de veículo, que são produzidos por montadoras desconhecidas e vendidos a outro valor simplesmente por possuir uma marca mundialmente conhecida como representante direto. Isso ocorre porque a Dacia compreende mais sobre o ramo automotivo do que a própria Renault e por esse motivo os carros produzidos pela Dacia têm sido muito bem recebidos pelos consumidores. Esses veículos são considerados confortáveis, além de reduzirem os custos na produção, mas manter a robustez na mecânica.

 As vantagens do Sandero Stepway estão na sua suspensão elevada, amplo espaço interno, fácil acesso na manutenção, bancos de couro e central multimídia equipadas com GPS que são itens optativas. Porém, têm suas desvantagens. Por exemplo, o posicionamento do botão que controla os retrovisores, o desempenho e o consumo do motor 1.6 L 8V deixam a desejar.

O Sandero tem motorizações disponíveis que englobam os propulsores 16V High-Power com 1.0 L, 1.6 L, e 2.0 L que entregam 80 cvs, 106 cvs, e 150 cvs quando abastecidos com etanol ou 77 cvs, 98 cvs, e 145 cvs à gasolina.

 A Sandero é constituído por várias versões, sendo elas: Stepway, Authentique, Expression, Dynamique, RS e G.T. Line. Todas possuem como itens de série, vidros dianteiros e portas com travas elétricas, entrada USB, alarme, entre outros. A versão mais básica dos Sanderos é o Authentique, equipado com o motor 1.0 L e com itens de série comuns.
 A versão Dynamique, é a primeira linha a ser considerada premium na categoria de hatches compactos, inclui nos seus itens: ar condicionado, vidros elétricos em todas as portas, banco do motorista com regulagem de altura e no volante, computador de bordo e piloto automatizados, painel com indicador de troca de marcha, volante versátil, sistema de abertura automática do bagageiro e do tanque de combustível, e rodas de liga leve aro 15”.
 Já o Sandero Stepway, é equipado com motor 1.6 L 8V com transmissão EASY’R automática, é a versão aventureira do compacto, com suspensão elevada para encarar asfaltos e rodovias irregulares. Por mais que não seja um 4×4, o Stepway oferece itens da versão Dynamique, substituindo o ar condicionado por um digital, sensor para estacionar, reforços estruturais para aumentar a resistência do carro e rodas de liga leve com aro 16”.
 R.S é última e única versão do Sandero que utiliza o motor 2.0 L com transmissão manual 6V, sendo mais completa que a versão GT Line. Ressaltando, que é a única edição do hatch com direção eletro hidráulica, controle de estabilidade ESP, assistente de partidas em rampa e o pacote de acabamento.
Apesar de fabricado em São José dos Pinhais no Paraná, sua manutenção é a mais cara do que o esperado vindo de um modelo que fica entre os populares e os compactos topo de linha. O valor de seguro e das revisões de 10.000 km rodados é bastante alto.

Há relatos negativos vindos de proprietários é referente a frequência de reparos necessários no veículo, deixando muitos em dúvida sobre a durabilidade do Sandero. Além da indefinição no segmento, outro fator que influencia em relação ao preço de revenda do modelo é a fama negativa que os veículos de origem Francesa tem no mercado automotivo do Brasil. Estando no centro dos compactos de entrada e dos premium, o Sandero sofre grande desvalorização comparado aos seus concorrentes diretos de mercado, chegando a até 14% de redução no valor do após o primeiro ano longe da concessionária.

Motores

 O mais econômico dos três motores disponíveis no Sandero percorre até 8,1 km/l em vias urbanas e 9,2 km/l na estrada com etanol, ou 12 km/l em vias urbanas e 14 km/l em rodovias a gasolina.
 Já o motor 1.6 L, no entanto, chega a 7,4 km/l em vias urbanas e 8,7 km/l em estradas a etanol, ou 8,7 km/l em vias urbanas e 12,5 km/l na estrada a gasolina.
 Referente ao motor 2.0,ele só é equipado na versão R.S., ao que tudo indica, que o motor parece ser muito mais seco do que os que equipam as demais versões do Sandero.
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