Manifestantes pró-Bolsonaro se
reuniram hoje em diferentes capitais do país em favor às pautas do governo Jair
Bolsonaro (sem partido) e contra as medidas de isolamento social para conter a
transmissão da covid-19, que são recomendadas por autoridades de saúde. Pela
manhã, os apoiadores fecharam ruas em ao menos oito estados e no Distrito
Federal.
Em São Paulo, centenas de
pessoas se aglomeraram em frente à Fiesp, na avenida Paulista, para gritar em
apoio ao presidente, pedir intervenção militar e xingar o governador de São
Paulo, João Doria (PSDB).
O principal alvo dos
manifestantes continua sendo o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e
Doria, a quem os manifestantes ofendem de "calça apertada",
"bandido" e "desgraçado".
As faixas e cartazes pedem a
"intervenção militar com Bolsonaro no poder", o fechamento do STF e
do Congresso Nacional. A reportagem notou a presença de muitas crianças que,
sem máscara, participam do protesto ao lado de pais e responsáveis. A Polícia
Militar de São Paulo acompanha a manifestação.
No Rio de Janeiro, a rua de
acesso a praia de Copacabana foi interditada e centenas se aglomeraram a favor
de Jair Bolsonaro. Trios elétricos, cartazes, tumulto e violação das medidas
sanitárias de proteção à covid-19 marcaram o protesto carioca.
Em Brasília, cerca de 5.000
pessoas ocuparam o gramado do Congresso Nacional vestindo verde e amarelo, de
acordo com deputados aliados ao governo. A PMDF (Polícia Militar do Distrito
Federal) divulgou que não fez um levantamento de pessoas no local e que não
houve registros de brigas.