A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (29), o regime de urgência para o projeto de lei que prevê a aplicação das mesmas punições aos crimes de estupro, estupro de vulnerável e estupro virtual — praticado a distância, por meios digitais. A urgência acelera a tramitação das propostas, que vão à votação diretamente no plenário nas próximas sessões, sem a necessidade de discussões em comissões.

A proposta da deputada Renata Abreu (Podemos-SP) acrescenta o crime de estupro virtual ao Código Penal, que prevê reclusão de seis a dez anos para o estupro e detenção de oito a 15 anos para o estupro de vulnerável.

A primeira prisão por estupro virtual foi decretada em Teresina (PI), em agosto de 2017. O agressor exigia que a vítima lhe enviasse imagens de conteúdo íntimo.

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