O resultado é fruto do trabalho do governo de Sergipe via Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), responsável por observar as praias próprias e impróprias para banho em todo o estado. Semanalmente, a Adema faz a análise em 19 pontos de coleta nos litorais sul e norte, além da Grande Aracaju. Este estudo, que parte da amostragem da água de diferentes locais, verifica a presença de coliformes termotolerantes. Toda a coleta é feita em recipientes estéreis, com uma equipe especializada, que obedece a protocolos técnicos determinados pelo laboratório de análises químicas e microbiológicas da entidade.
De acordo com o presidente da Adema, George Trindade, o trabalho do órgão serve de referência para os banhistas. “Como Aracaju demonstrou bons resultados em relação a outras capitais, isso promove o turismo porque atesta que nossas praias tem um índice muito alto de balneabilidade com base nos dados aferidos ao longo de todo o ano. Foi isso que a Folha apurou e divulgou em todo o Brasil. O grande destaque é que a praia está boa, mas a gente só consegue ver isso porque a Adema faz um bom trabalho no monitoramento”, coloca.
A análise de balneabilidade tem base na Resolução 274/2000, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Segundo o documento, o índice de coliformes abaixo de mil determina uma praia própria para banho. Acima deste número, a praia é considerada imprópria. “Quando uma praia é considerada imprópria em uma coleta e própria na coleta seguinte, ainda assim só fazemos a liberação após quatro coletas, como medida de segurança”, relata George Trindade.
Jornal da Cidade