As invasões do Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em onze meses de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já são mais numerosas que as registradas em todo o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula não só está ignorando o fato como tem procurado formas de agradar os sem terra e atender suas exigências.

 Entre os anos de 2019 e 2022, durante o governo Bolsonaro, foram registradas 62 invasões de terras no Brasil. Já no governo Lula, 63 casos foram registrados somente entre janeiro e julho do ano de 2023, de acordo com levantamento elaborado pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O Estudo não levou em conta o segundo semestre deste ano, mas desde agosto a Gazeta do Povo mapeou pelo menos outras 9 invasões.

 Lula não repreende as ações nem ao menos verbalmente. Pelo contrário, tenta encontrar formas de agradar os integrantes do movimento. O afago mais recente é um "Caderno de Respostas ao MST", que além de dar satisfações sobre políticas públicas fornece material de inteligência que pode ser útil no planejamento de futuras invasões. Ele inclui listas de áreas onde haveria evidências de crimes ambientais e trabalho escravo (usados como argumento para invasões), fazendas tomadas por dívidas e áreas públicas da União.

 

 

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