Nesta terça-feira (22), a categoria realiza um ato em frente à Secretaria de Estado da Educação, em Aracaju, a partir das 8h. No dia seguinte, quarta-feira (24), as manifestações serão descentralizadas, ocorrendo simultaneamente nas sete cidades onde o Sintese possui subsedes.
Segundo o presidente do Sintese, professor Roberto Silva, a ação faz parte da Semana Nacional em Defesa da Educação, uma iniciativa da Confederação de Trabalhadores em Educação (CNTE). Localmente, o movimento busca chamar a atenção para a ausência de propostas consideradas concretas, por parte do governo do Estado, em relação às demandas dos professores para o ano de 2024.
As principais reivindicações incluem a atualização do piso salarial de acordo com o percentual de 3,62% aprovado pelo MEC para este ano, além do descongelamento de gratificações como a de Tempo Integral (GATI) e o Triênio.
Em relação ao diálogo com o governo, o Sintese alega falta de resposta efetiva às demandas apresentadas. A última audiência com o secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, ocorreu em 20 de março, e promessas de novos encontros não foram cumpridas, de acordo com o sindicato.
O Sintese já notificou oficialmente o governador Mitidieri sobre a paralisação e solicitou uma audiência para discutir as questões em aberto. A reunião foi marcada na última sexta-feira (19), agendada para o próximo dia 6
No segundo dia de paralisação, os atos serão realizados em várias regiões do estado, de norte a sul, incluindo cidades como Nossa Senhora da Glória, Estância, Lagarto, Itabaiana, Japaratuba, Propriá e Neópolis, começando sempre às 8h.
