Segundo a delegada Mayra Moinhos, a prisão é decorrente da operação que começou em 2018. “Iniciamos em 2016 a coleta de algumas identidades que tinham autenticidade duvidosa e chegamos ao investigado. Ele tinha sido preso transportando drogas com uma identidade falsa da Bahia. A prisão foi feita pela Polícia Federal”, detalhou.
Na época, o investigado estava detido no sistema penitenciário de Sergipe quando progrediu para o uso de tornozeleira eletrônica. A delegada explicou que ele conseguiu romper o equipamento, emitiu um novo documento de identidade com um outro nome e fugiu. A partir disso, ele passou a se esquivar das polícias de Sergipe, Bahia e São Paulo.
Em 2021, as investigações apontaram de forma pericial que as identidades eram da mesma pessoa, ou seja, do suspeito. “E continuamos a troca de informações com as polícias Civil e Militar de São Paulo para que nos ajudasse com a prisão do investigado, pois sabíamos que ele é do estado de São Paulo”, acrescentou Mayra Moinhos.
Já em 2024, com a troca de informações entre as delegacias dos estados, a prisão do suspeito foi realizada. "Quando foi preso, ele se utilizava de uma técnica muito conhecida pelos criminosos procurados pela polícia, que é a alteração das características faciais. No entanto, as características básicas permanecem, e a papiloscopia demonstrou que se tratava do investigado”, revelou.
Crimes
O investigado saiu de São Paulo foragido pelo crime de associação criminosa de roubo de carga. Quando chegou no nordeste, ele se envolveu com o tráfico de drogas, sendo preso em Sergipe por tráfico de entorpecentes. Além disso, ele vai responder por falsidade ideológica.
Continuidade da operação
A Polícia ainda detalhou que durante a investigação que resultou na Operação Fênix, todos os investigados que se utilizaram de documentos falsos e tiveram a real identidade reveladas foram indiciados. Mas, as investigações prosseguem para chegar a outros envolvidos nos crimes apurados por Sergipe.
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