Nesta última segunda-feira (8), o Vaticano publicou a nova Declaração Dignitas Infinita sobre a Dignidade Humana do Dicastério para a Doutrina da Fé (DDF) trazendo uma posição contrária ao ensino da ideologia de gênero e contra a mudança de sexo. Para a Igreja Católica Apostólica Romana, tal ideologia “prevê uma sociedade sem diferenças sexuais, eliminando assim a base antropológica da família”.

Segundo o documento doutrinário, a vida é um dom de Deus e a ideologia de gênero pretende negar a maior diferença possível que existe entre os seres vivos: a diferença sexual que é a “mais bela e mais poderosa” de todas as diferenças entre homens e mulheres, por permitir o milagre de criar uma nova vida.

– Todas as tentativas de obscurecer a referência à diferença sexual ineliminável entre homem e mulher devem ser rejeitadas – diz o texto.

E continua:

– Somente reconhecendo e aceitando esta diferença na reciprocidade é que cada pessoa pode descobrir plenamente a si mesma, a sua dignidade e a sua identidade.

O Vaticano diz ainda que respeitar a humanidade é, em primeiro lugar, aceitá-la e respeitá-la como “foi criada” e que neste contexto, “qualquer intervenção de mudança de sexo, em regra, corre o risco de ameaçar a dignidade única que a pessoa recebeu desde o momento da concepção”.

Sobre as condições de anomalias genitais, o documento da Igreja Católica diz que procedimentos médicos resolvem a questão.

OUTROS TEMAS ABORDADOS

O Dicastério para a Doutrina da Fé também condena outros temas como a exploração, pornografia, cyberbullying, jogos de azar, guerras, pobreza, migração, abusos sexuais, aborto, suicídio assistido, entre outros.

Tal documento está em elaboração há cinco anos e sua versão final foi aprovada pelo papa Francisco no mês passado. As informações são do Catholic Herald.

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