Os profissionais foram convocados e chegaram ao local na quarta-feira, 17, após o decreto de estado de calamidade, e atuaram durante pelo menos dez dias para fornecer suporte às comunidades afetadas. Entre as principais preocupações estavam o aumento de casos de doenças, especialmente viroses, decorrentes das condições insalubres após as enchentes.
Genailda Maria da Silva, enfermeira na capital sergipana, falou da satisfação em ajudar os desabrigados. "Estavam precisando de atendimento de saúde como um todo. Essa foi a minha 27ª missão pela Forca Nacional do SUS, e para mim é como se fosse a primeira, porém cada uma com a sua particularidade. Vou sempre com o coração cheio de amor, esperança, responsabilidade, compromisso e acima de tudo respeito para com essas pessoas", pontuou.
O Dr. Marcelo Valadares, conhecido por seu envolvimento em causas sociais e ambientais, relatou sua experiência na missão humanitária. Segundo ele, foi um momento desafiador, mas ao mesmo tempo gratificante, uma vez que puderam ajudar de fato pessoas que estavam em situações de extrema dificuldade.
“A missão da Força Nacional do SUS é vital nos momentos críticos, onde a resposta local já foi esgotada. Foi uma experiência enriquecedora, sobretudo por que confrontamos outras realidades e pudemos aprender enquanto ajudamos as pessoas em seus momentos mais vulneráveis", destacou.
Além de sua participação na Força Nacional do SUS, o Dr. Marcelo é reconhecido por seu trabalho comunitário em outros municípios de Sergipe. O médico já organizou um projeto ambiental em Poço Verde, em 2023, chamado Troféu Recicle-se, que incentivou a reciclagem na região e destinava a renda a outros projetos sociais e a pessoas carentes.
Por Joabes Guedes