O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende decidir nesta terça-feira (29) se um cidadão que se tornou réu em ação penal pode ser aceito como candidato à Presidência da República. A decisão vai impactar diretamente as pré-candidaturas de dois políticos de peso nas pesquisas eleitorais das eleições deste ano: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ). 
 Lula , que está preso desde o dia 7 de abril, na sede da Polícia Federal em Curitiba, responde a seis ações penais na primeira instância da Justiça Federal. Por sua vez, Bolsonaro é alvo de duas ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF).
 A consulta ao TSE foi feita pelo deputado Marcos Rogério (DEM-RO). Em sua indagação, o democrata diz que se baseou no Artigo 86 da Constituição, segundo o qual o presidente ficará suspenso de suas funções, “nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal”.
 O deputado também mencionou o julgamento do STF no qual ficou decidido pelo plenário, em fevereiro de 2017, que réus na linha sucessória da Presidência da República estão impedidos de substituir o presidente.
 Para a área técnica do TSE , responder às indagações do parlamentar estaria ainda além da competência da Justiça Eleitoral, pois as perguntas se referem ainda a questões posteriores à diplomação do candidato vencedor no cargo.

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