O presidente Jair Bolsonaro dividiu com chefes dos outros dois Poderes a deliberação sobre o envio de ajuda humanitária à Venezuela. É o que informa a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, neste sábado 23. O quadro no país vizinho foi apresentado aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, da Câmara, Rodrigo Maia, e do STF, Dias Toffoli, ao lado de um grupo seleto de ministros. O presidente pediu que cada um se posicionasse. Não houve consenso. Maia e militares do Planalto foram contra. Os demais endossaram a iniciativa. 
 Os generais Santos Cruz e Augusto Heleno teriam ponderado que o Brasil poderia emitir sinais equivocados ao se envolver na crise na Venezuela num momento em que a disputa política lá chega perto do auge. Eles ainda alertaram que o país poderia estar sendo usado como isca para fomentar conflito e dar margem a uma intervenção militar dos EUA. Bolsonaro, então, teria garantido que não autorizaria o ingresso de tropas americanas na Venezuela por meio do território brasileiro. Opinaram a favor da ajuda humanitária os ministros da Defesa e das Relações Exteriores, além de Toffoli e Alcolumbre.

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