Nesta segunda-feira (17), Tribunal Regional Federal da 5 ª Região rejeitou o pedido do Ministério Público Federal para que os policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo Santos também respondessem por abuso de autoridade. 

Ainda de acordo com a assessoria de Comunicação do Tribunal,  por maioria, também foram rejeitados os recursos dos advogados dos acusados que pediram a nulidade do processo. A prisão preventiva dos policiais foi mantida e negada a solicitação da defesa do policial Kleber Nascimento, para que sua prisão preventiva fosse convertida em domiciliar. 

Caso Genivaldo

Em maio de 2022, Genivaldo de Jesus foi morto em Umbaúba, no sul de Sergipe, após ser abordado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por pilotar uma moto sem capacete. Ele foi imobilizado e preso no porta-malas de uma viatura durante ação truculenta dos policiais.

Nas imagens registradas e divulgadas por testemunhas, é possível observar que, após prender Genivaldo na viatura, os agentes jogam um dispositivo que emite fumaça dentro do porta-malas e continuam pressionando a porta, impedindo a saída da vítima. A PRF confirmou o uso de gás lacrimogêneo durante a ação.

De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

A vítima não apresentava nenhum tipo de perigo aos policiais, não estava armada, não tinha passagem pelo sistema prisional e fazia tratamento para esquizofrenia.

F5 News

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