Selar o acordão do sistema é uma das estratégias dos governistas para ter unidade e reverter as chances remotas do grupo chegar ao segundo turno na disputa pela prefeitura de Aracaju neste ano, diante da força de Emília Corrêa (PRD), principal nome da direita no pleito, e do natural capital eleitoral do PT, que terá Candisse Carvalho no duelo. No entanto, ter o consenso entre as diversas lideranças que o compõem tem sido o grande desafio para isso. Dessa vez, segundo informações exclusivas obtidas pela Realce, o pacto vem sendo afetado por atritos nos bastidores entre o senador Alessandro Vieira (MDB) e o ex-deputado federal André Moura (UB).

O presidente do MDB de Sergipe não pretende votar em candidato ou candidata comandada por AM e já deixou isso claro em diversas o ocasiões. As informações dão conta, inclusive, de que Alessandro articulou junto a Fábio Mitidieri (PSD) o lançamento de Daniele Garcia (MDB) como pré-candidata para sufocar Yandra Moura (UB), na disputa interna, e agora se movimenta para ter a delegada como vice do nome que será indicado por Edvaldo Nogueira (PDT). Esse cenário era rejeitado por André, que queria evitar mostrar fragilidade em sua posição.

Vale lembrar que, como adiantado pela Realce, com Danielle Garcia na chapa, o grupo pretende replicar a estratégia bem-sucedida de 2020, quando lançou Katarina Feitoza (PSD) como vice de Edvaldo, confrontando a delegada que, na época, concorreu à prefeitura como oposição e foi derrotada no segundo turno. O objetivo é absorver eleitores de Emília e, posteriormente, firmá-la como vice de Luiz Roberto (PDT).

Com esse cenário em construção, Alessandro ainda sonha com a busca pela reeleição em 2026, com Daniele saindo de vice para candidata a deputada federal. No entanto, o mais provável é que Garcia dispute uma vaga na Alese, e Vieira entre na corrida à Câmara Federal.

Texto: Revista Realce

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