“O paciente é um ex-fumante que leva um estilo de vida ativo, mas possui diabetes tipo 2, pressão alta e doença pulmonar. Após os exames médicos, identificamos a bactéria Pasteurella multocida e o diagnosticamos com choque séptico e pneumonia bacteriana”, aponta o relato médico publicado na revista Respiratory Medicine Case Reports em janeiro deste ano.
Antes de procurar ajuda, o homem passou cinco dias com diarreia, fraqueza e calafrios. Ele foi para a emergência após começar a tossir com secreções e apresentar dificuldade para respirar. No hospital, ele recebeu máscara de oxigênio para regular a respiração e passou por radiografia de tórax, que apontou grande quantidade de secreção no pulmões.
A primeira suspeita da equipe médica foi que o homem tinha contraído Covid-19, influenza ou outra doença respiratória, mas todos os testes foram negativos. A partir daí, foi identificada a presença da bactéria Pasteurella multocida no sangue do paciente.
Embora o homem tenha afirmado que não foi mordido ou arranhado por seu chihuahua de estimação, os médicos apontam que a infecção por Pasteurella multocida pode ser causada também ao dividir a cama, beijar e ser lambido pelo pet. O idoso teve uma recuperação lenta e só recebeu alta seis meses após dar entrada na emergência.