Neste ano, Sergipe já registrou 742 casos prováveis de dengue, de acordo com dados recentes do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira, 27, pelo Ministério da Saúde. Esses números revelam um coeficiente de incidência da doença no estado de 33,6 casos para cada 100 mil habitantes, sem registro de mortes confirmadas ou em investigação até o momento.

No contexto nacional, o Brasil contabilizou 920.427 casos prováveis de dengue no mesmo período, com um coeficiente de incidência de 453,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Além disso, o país registrou 184 mortes confirmadas pela doença e 609 óbitos em investigação.

Diante desse cenário preocupante, o Ministério da Saúde reforça a importância da continuidade das ações de prevenção por parte da população. Medidas como eliminar água parada, usar repelente e buscar assistência médica ao identificar sintomas da doença são fundamentais para conter a disseminação do vírus.

A dengue é um problema de saúde pública recorrente no Brasil, especialmente durante o verão, em dias quentes e úmidos. O acúmulo de água parada favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da doença.

Os sintomas da dengue podem variar de pessoa para pessoa, mas incluem fadiga, dor no corpo, febre, perda de apetite, dor de cabeça, náuseas e manchas avermelhadas pelo corpo. Em casos mais graves, podem ocorrer manifestações hemorrágicas e colapso circulatório, exigindo atenção médica imediata.

Não há um tratamento específico para a dengue, sendo o manejo clínico realizado de forma sintomática, com analgésicos e antitérmicos. A prevenção da doença passa pela redução ou controle da infestação pelo mosquito, com a eliminação de locais que possam conter água parada, além de cuidados com o ambiente para evitar o acesso do mosquito às residências.

Revista Realce

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